A Ordem dos Economistas do Brasil nasceu em 11 de janeiro de 1935, numa das salas de aula da Faculdade de Ciências Econômicas de São Paulo. Da assembléia de sua fundação participaram 22 bacharéis em Ciências Econômicas, todos integrantes da primeira turma de formandos da citada Faculdade, que honraram assim compromisso firmado nesse sentido, em 19 de novembro de 1934, ao tempo que ainda eram estudantes.
No mesmo ano de sua fundação (1935) a Ordem dos Economistas de São Paulo, então com 34 associados, requeria junto às autoridades e obtinha, por carta de 15 de janeiro de 1936, o seu reconhecimento como sindicato profissional (embora conservasse o nome de Ordem dos Economistas de São Paulo).
Com a mudança, em 1940, da legislação que regulava a atividade sindical no País, a Ordem teve de adaptar-se à realidade vigente, aprovando novo estatuto e alterando sua denominação para Sindicato dos Economistas no Estado de São Paulo, para poder então ser reconhecida como “sindicato representativo da profissão liberal dos economistas”, por carta sindical expedida em 26 de setembro de 1941 pelo Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio.
Mais tarde, em 1971, ainda para atender a exigência da legislação sindical, o Sindicato dos Economistas aprovou novo estatuto, que obteve, igualmente, a aprovação da Delegacia Regional do Trabalho em São Paulo, em 26 de setembro de 1971.
Antes disso, em 1947, possivelmente em vista da falta de liberdade e de autonomia das entidades sindicais, atreladas pela legislação vigente ao Poder Público, os economistas de São Paulo teriam entendido que se impunha a fundação de uma outra entidade representativa de seus interesses, independente da tutela governamental e mais voltada para as atividades científico-culturais. Renasceu assim, em 11 de janeiro de 1947, a atual Ordem dos Economistas do Brasil, uma sociedade civil sem fins lucrativos.

A Ordem dos Economistas do Brasil é uma entidade civil de utilidade pública (Lei Estadual N. º 2145, de 16 de junho de 1953; e Decreto Municipal nº 48214, de 21 de março de 2007), que tem por objetivos: zelar pelo prestígio da Classe e pela ética profissional; promover a união da Classe, estreitando a convivência social de seus membros; incentivar o estudo, promoção e aperfeiçoamento da cultura das Ciências Econômicas; apresentar estudos e pareceres econômicos; e cooperar com as demais entidades.
Em 1989 nossos arquivos registraram 10 mil associados. Pode pertencer à Ordem todo economista como membro efetivo, e todo estudante de Ciências Econômicas como membro aspirante. A Ordem funciona em prédio próprio, construído em terreno cedido em comodato pela Prefeitura de São Paulo, cujo prazo foi prorrogado por 40 anos em 1988.
Bachareis de Ciências Econômicas de 1934
Da esquerda para a direita:
1ª fila – Abílio Ferreira Brandão, Adolpho Goldstein, Agostinho Janequine, Alberto Vianna Bacellar, Américo Oswaldo Campíglia, Antenor da Silva Negrini, Armando Cardoso Gomes, Attílio Amatuzzi, Belmiro Nascimento Martins, Décio Pacheco da Silveira e Ernesto D”Amico.
2ª fila – Farid F. Racy, Ferdinando Rubano, Francisco de Benedictis, Francisco Faraco, Frederico Herrmann Jr., Fuad F. Racy, Gastão Pinatel, Gil Couto da Silveira, Mirondel Simões Luders, Isidoro Guido Pomaro e João Roque Marinheiro.
3ª fila – Jorge M. Abdalla, José Roberto Lucas, Luiz Prioli, Mario E. Toni, Milton Improta, Orlando dos Santos Sarahiba, Oswaldo Bruschi, Oswaldo Perazzo, Paulino Baptista Conti, Rolando Zambom, Sinfronio de Souza Campos e Vicente Salzano Fiori.
4ª fila:
– À esquerda – Dr. Luiz Corrêa de Brito, D. J. Domingos Ruiz e Carlos de Moraes Andrade.
Esquerda (abaixo) – Honório Monteiro e Barão O. A. Aruzensttern
– À direita – Tito Prates da Fonseca, Silvio Azambuja e Jorge Americano.
Direita (abaixo) – João Penteado P. Stevenson e J. I. Benevides de Rezende
Coluna do meio (abaixo) – HOMENAGEM
- – Esquerda: Rodolpho S. Thiago
- – Meio: J. Papaterra Limongi
- – Direita: Horácio Berlink